Existem na atualidade fortes assimetrias entre as empresas e as populações e, em muitos casos, entre as empresas e os Estados. Essas assimetrias geram situações de abusos e violações dos direitos humanos, além de bloquear o acesso das populações afetadas à Justiça. Em consequência, as companhias têm responsabilidade direta ou indireta por uma série de crimes contra a vida, o meio ambiente, a liberdade sindical, os consumidores e a saúde das pessoas. O artigo analisa esse contexto para destacar a importância do tema «direitos humanos e empresas», que busca limitar a apropriação extrema e desigual das riquezas comuns e promover um sistema jurídico que proteja as pessoas.