Até 2003, a ascensão da China gerou um intercâmbio comercial muito positivo para o Brasil. No entanto, nos últimos anos o padrão de comércio indica que o Brasil importa cada vez mais bens manufaturados, enquanto exporta matérias-primas. Isto provocou uma série de demandas de diferentes setores empresariais a fim de adotar uma política mais protecionista. Além disso, a estratégia de cooperação Sul-Sul encontrou dificuldades para se refletir em ações concretas nos organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC). O resultado é que, desde 2005, o governo decidiu adotar uma postura mais pragmática em sua relação com a China.