O Brasil-potência desponta com avanços sociais históricos, empresas transnacionais em expansão e maior protagonismo global. O momento de euforia inclui a emergência da nova classe média, a explosão do consumo e a projeção da imagem brasileira no mundo. No entanto, as melhorias contrastam com a violência, a falta de infra-estrutura, escândalos de corrupção, loteamento do Estado e uma diplomacia que, em nome da estratégia Sul-Sul e da campanha pela reforma da onu, prioriza «amigos» e ditadores em vez de democracia e direitos humanos. O artigo analisa essas duas faces do Brasil atual, cujo processo de afirmação vem carregado de simbologia.