O apogeu da América Latina reside em seu passado. Ao longo do último século, a região perdeu posições em todos os indicadores de relevância disponíveis: proporção da população mundial, peso estratégico, volume comercial, projeção militar e capacidade diplomática. Este artigo convoca a um realismo esperançoso: se a estrutura joga para baixo, é preciso compensá-la com agência. Um diagnóstico correto é o primeiro passo para superar tanto o negacionismo, que ignora a realidade, como o declinismo, que rejeita a esperança.