O Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) é a primeira instituição especializada na área da defesa a reunir como membros todos os países da região. Trata-se de uma iniciativa brasileira, produto da sua condição de potência emergente, mas sua ampla aceitação deve-se a que a maioria dos Estados sul-americanos considera proveitosa a participação no novo organismo. Ele será encarregado de gerir as crises regionais, promover o intercâmbio de informação e estimular a indústria de armamentos. Este artigo argumenta que a força do CDS, derivada da sua flexibilidade, pode ser também um elemento negativo e que sua consolidação dependerã da vontade dos países de fomentar a integração.