Nos últimos anos, o Brasil tem consolidado sua presença na região, como parte de sua estratégia de deixar de lado uma visão estritamente «comercialista» das relações internacionais e se tornar um ator importante nas dinâmicas globais. Desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, a Venezuela lidera um projeto regional que busca reformular os processos de integração a partir de novos esquemas. Embora tenham uma origem comum na crítica ao neoliberalismo dos anos 90, os projetos e as personalidades de Lula e Chávez apresentam crescentes divergências. Neste contexto, a construção de convivência e governabilidade na região apresenta desafios cada vez mais exigentes a ambos os governos.